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Jornalistas, comunicadoras, comunicadores e ativistas de Natal, Recife, Rio de Janeiro e Salvador podem se inscrever até o dia 13 de outubro para o Curso de Comunicação, Saúde e Direitos das Mulheres. A iniciativa da ONU Mulheres conta com o apoio do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), de entidades parceiras do campo da comunicação e outras agências das Nações Unidas.
 
O curso busca incentivar a qualificação da cobertura local da imprensa, de plataformas digitais de comunicação livre, veículos de comunicação comunitários e populares sobre a realidade das mulheres infectadas pelo vírus zika e tríplice epidêmica e arboviroses, articulando os direitos sexuais, direitos reprodutivos, prevenção e eliminação da violência contra as mulheres, tomando por base a garantia das mulheres ao direito humano à comunicação e o incentivo ao empoderamento político e econômico.
 
As turmas direcionadas para jornalistas serão realizadas no Rio de Janeiro, nos dias 16 e 17/10, em Natal, em 24 e 25/10, Salvador, nos dias 6 e 7/11, e em Recife, nos dias 13 e 14/11. As turmas para comunicadoras e comunicadores serão realizadas no Rio de Janeiro, nos dias 18 e 19/10, em Natal, em 25 e 26/10, em Salvador, nos dias 9 e 10/11, e em Recife, em 16 e 17/11.
 
A iniciativa tem como objetivo preparar jornalistas, profissionais da imprensa e estudantes de Jornalismo e comunicadoras e comunicadores para a abordagem das temáticas de gênero, raça e etnia, colaborando para a melhoria do trabalho jornalístico e da produção de conteúdos livres de comunicação, com destaque à saúde e ao enfrentamento à violência contra as mulheres.
 
Em cada localidade, o curso será realizado para duas turmas distintas em razão das rotinas profissionais e das características das mídias. A turma jornalistas é voltada para repórteres, editoras e editores, produtoras e produtores, assessoras e assessores de imprensa e estudantes de Jornalismo. Este curso retoma a parceria entre a FENAJ e a ONU Mulheres, iniciada, em 2011, com o curso de Gênero, Raça e Etnia para Jornalistas.
 
A turma comunicadoras, comunicadores e ativistas destina-se a blogueiras e blogueiros, vlogueiras e vlogueiros, radialistas, cyberativistas, repórteres comunitárias e comunitários e ativistas com interesse em comunicação. Cada turma tem o limite de 50 participantes.
 
As inscrições são totalmente online. Informações mais detalhadas estão disponíveis no blog do curso e eventuais dúvidas poderão ser enviadas para o e-mail: grejornalistas@gmail.com
O Curso de Comunicação, Saúde e Direitos das Mulheres está estruturado em três módulos, – Mulheres, saúde, acesso aos direitos e os contextos de enfrentamento ao racismo, ao etnocentrismo e à violência em sociedade; Comunicação, ética e os princípios da solidariedade e justiça social na saúde; e Mídias digitais – e duas atividades pedagógicas, uma sobre leitura crítica da mídia e outra de produção de conteúdo por meio da interação com fontes especializadas.
 
São entidades parceiras do curso: Artigo 19, Blogueiras Negras, FENAJ, Intervozes, Instituto Patrícia Galvão, Rede Mulher e Mídia, Repórteres sem Fronteiras, Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, UNFPA (Fundo de População das Nações Unidas), OPAS/OMS (Organização Pan-americana e Saúde/Organização Mundial da Saúde). O curso acontece com apoio das ONGs Criola, Kilombo, Mirim e Odara; dos sindicatos de Jornalistas da Bahia, Município do Rio de Janeiro, Pernambuco, Rio Grande do Norte e dos Bancários da Bahia; e das instituições de ensino Instituto Federal do Rio Grande do Norte, Universidade Católica de Pernambuco e Universidade Federal do Rio Grande do Norte e das empresas de comunicação digital Google e Twitter.
 
Sensibilização da mídia para agenda de direitos da ONU
 
Os conteúdos do Curso de Comunicação, Saúde e Direitos das Mulheres se interrelacionam com os propósitos da estratégia global Pacto de Mídia “Dê um passo pela igualdade de gênero”, da ONU Mulheres, que retomam os objetivos da área de preocupação Mulher e Mídia, da Plataforma de Ação de Pequim: aumentar a quantidade de mulheres nos espaços de decisão da mídia e aprimorar a abordagem sobre a temática de gênero, eliminando estereótipos.
 
Trazem, ainda, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, incluindo a campanha internacional UNA-SE, cujo lema de 2017 é “Não deixar ninguém para trás: acabar com a violência contra as mulheres e as meninas”, e os desafios da Década Internacional de Afrodescendentes (2015-2024), para enfrentar o racismo e promover os direitos da população negra, contemplada, no Brasil, pelo Marco de Parceria das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável 2017-2021.